• Câmara terá que esperar auditoria para votar contas de Bomtempo

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  • 31/07/2018 16:03

    O juiz da 4ª Vara Cível, Jorge Luiz Martins, concedeu mandado de segurança em favor do ex-prefeito Rubens Bomtempo, que impede a votação pela Câmara Municipal das contas de 2016 da Prefeitura de Petrópolis, até que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) conclua nova auditoria externa, para revisar os restos a pagar relativos ao exercício. O juiz entendeu que a Câmara deveria aguardar o resultado da auditoria, solicitada por Bomtempo e aprovada por unanimidade pelos conselheiros do TCE, antes de votar as contas.

    Na ação que moveu em face da Câmara, que pretendia votar as contas nos próximos dias, Bomtempo argumentou que “existem inconsistências e erros crassos” em informações enviadas pela Prefeitura ao TCE já na administração do prefeito Bernardo Rossi. Entre essas inconsistências, segundo Bomtempo, estariam contas que foram comprovadamente pagas e que constam do relatório do tribunal como se ainda estivessem em aberto.

    Entre essas contas estariam inclusive folhas de pagamento dos funcionários da Educação, de janeiro de 2016, e de Saúde, relativa a maio do mesmo ano, que foram pagas rigorosamente em dia. “O que fizeram comigo foi uma covardia e a auditoria vai provar que não só pagamos as folhas da Educação e da Saúde, como também deixamos dinheiro em caixa, sempre pagamos os servidores em dia e nunca deixamos de dar aumento. A verdade vai prevalecer mais uma vez e a Câmara vai poder votar as contas de 2016 tendo em mãos todas as informações necessárias para esse julgamento”, afirmou Bomtempo.

    Bomtempo havia sido citado pela Câmara para que apresentasse sua defesa em relação à reprovação das contas de 2016 pelo TCE, uma vez que o legislativo não reconhecia os recursos apresentados pelo ex-prefeito como suficientes para adiar a votação.

    Não há prazo para que o TCE conclua a auditoria já aprovada.


    Leia mais: Câmara se prepara para votar contas de Bomtempo rejeitadas pelo TCE




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