• Sem renovar contrato, posto de vistoria do Detran pode mudar de endereço

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  • 07/05/2019 15:20

    O contrato de locação do terreno onde funciona o Posto de Vistoria encerrou há pouco mais de um mês e ainda não foi renovado. O motivo seria um desentendimento entre a Prefeitura e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) sobre quem ficaria responsável pelo pagamento do aluguel. A área foi inaugurada em 2007 e desde então quem arca com o valor é o município que, agora, quer repassar essa responsabilidade para o Governo do Estado.

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    O valor do aluguel é de R$ 12 mil e após a renovação passaria para R$ 15 mil. Em 2017, os proprietários do terreno entraram com uma ação na Justiça pedindo o despejo da Prefeitura que estaria com o pagamento do aluguel atrasado há vários meses. No ano passado, um acordo judicial cancelou o despejo e o município quitou o débito.

    Os proprietários do terreno não quiseram falar sobre o assunto, informando apenas que estão em negociação com a Prefeitura para renovação do contrato. O Posto de Vistoria funciona no Alto da Serra e atualmente atende cerca de 280 pessoas por dia. Este é o único local na cidade destinado para este serviço. Mesmo com o fim da vistoria presencial, o local ainda é procurado pelos motoristas para retirada do documento e para a vistoria ainda obrigatória em alguns casos, como transferências por exemplo.

    O Detran.RJ informou, em nota, que está em busca de um novo espaço para instalar o posto da cidade de Petrópolis. As tratativas estão em andamento e, em breve, o endereço será divulgado. Enquanto isso, o atendimento no posto localizado na Rua Conde Afonso Celso, 66, no Alto da Serra, segue normalizado.

    No ano passado, a Prefeitura chegou a anunciar um terreno para a implantação de um segundo posto em Itaipava, mas a área não foi aprovada pelo Detran. Desde 2014, a novela do sonhado posto na região dos distritos vem se arrastando, quando foi anunciada a abertura de uma unidade pelo então presidente do Detran, Fernando Avelino em reunião com Bernardo Rossi, na ocasião, deputado estadual. Na época, um terreno chegou a ser alugado pela Prefeitura, mas o projeto não saiu do papel. Após alguns meses pagando o aluguel do terreno, sem que o Detran iniciasse as intervenções, o município desfez o contrato com o proprietário da área. 

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